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HCN realiza cinco captações de órgãos para transplante em apenas um mês

HCN - Hospital Estadual do Centro-norte Goiano | Captação de órgãos | IMED - Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento

Na última semana, foram realizadas três captações de rins e córneas pela unidade do governo de Goiás, em Uruaçu, com o apoio da equipe da Central Estadual de Transplantes

 

HCN - Hospital Estadual do Centro-norte Goiano | Captação de órgãos | IMED - Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento

Em 2023, Goiás bateu recorde histórico de doadores e o HCN desempenha papel fundamental na promoção da doação de órgãos e no salvamento de vidas. Foto: Cristiano Martins

 

Referência no estado de Goiás e no Sistema Único de Saúde (SUS), o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) realizou recentemente mais duas captações de órgãos para transplante. A 13ª e a 14ª captações aconteceram na sexta-feira (8/12) e na terça-feira (12/12), respectivamente, totalizando 5 procedimentos no período de um mês. Somente em 2023, já foram feitas nove captações de órgãos para doação na unidade.

Em ambos os procedimentos foram captados rins e córneas, com o apoio da equipe de médicos e profissionais da Central Estadual de Transplantes (CET), que foi transportada de Goiânia para Uruaçu com aeronave do Corpo de Bombeiros. O 13º doador era um homem de 48 anos que sofreu um acidente automobilístico e o 14º era um jovem de 15 anos, que sofreu um acidente vascular encefálico (AVC) e ambos se tornaram doadores após o consentimento da família.

O HCN, unidade do Governo de Goiás com administração do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimentos (Imed), se consolidou como referência em captação no estado e tem desempenhado um papel fundamental na promoção da doação de órgãos e no salvamento de vidas por meio de transplantes. A captação foi realizada no próprio hospital, que possui todo aparato tecnológico para realizar esse tipo de coleta e faz parte da Central Estadual de Transplantes.

Com a autorização familiar concedida, os órgãos captados darão a chance de uma nova vida a outras pessoas que aguardam na fila do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Segundo Katiuscia Freitas, gerente da Central Estadual de Transplantes, o progresso nos números alcançados pelo estado reflete a sensibilidade das famílias doadoras, somada aos investimentos em treinamentos e capacitações para a equipe.

“A Central de Transplantes de Goiás continua dedicada a sensibilizar a população sobre a importância da doação de órgãos, ao mesmo tempo em que assegura uma logística eficiente para o sucesso desses procedimentos. Cada doação representa um passo em direção a um futuro mais promissor e saudável para aqueles que aguardam na fila de espera”, ressalta a gerente.

O Gigante do Norte se tornou um grande aliado dessa causa, instruindo e estimulando familiares e pacientes sobre a importância de ser um doador. Apesar da difícil decisão e da dor da perda, as famílias são abordadas e amparadas pela equipe multidisciplinar da comissão responsável, composta por profissionais do serviço social, psicólogos, equipe médica e de enfermagem, entre outros departamentos importantes para a efetivação da captação.

De acordo com a coordenadora de enfermagem da UTI Adulto do HCN, Leide Vaniele Ribeiro Santos, o gesto de familiares de um mesmo doador pode beneficiar várias pessoas e, todos os anos, milhares de vidas são salvas graças à doação de órgãos. “O transplante pode ser a única esperança de vida ou uma oportunidade de recomeço para as pessoas que precisam da doação, por isso é importante sempre falarmos sobre o tema e incentivarmos a doação”, destaca a coordenadora.

 

Doação de órgãos

A rede de saúde do Governo de Goiás obteve em 2023 mais um número histórico, chegando a mais de 100 doadores de órgãos, e o HCN desempenhou um papel fundamental nesse recorde. Até então, o maior número era de 2018, quando foram registrados 89 doadores. No Brasil, mais de 65 mil pessoas aguardam na lista de espera por órgãos, um dos maiores números dos últimos 25 anos.

A posição da pessoa na fila depende de diversos fatores, tais como compatibilidade, idade, doenças associadas e grau de urgência, conforme avaliação da equipe cirúrgica e sempre com o conhecimento do receptor. Quem regula a fila é o Sistema Único de Saúde (SUS) e os órgãos doados vão para pacientes que aguardam na fila nacional única, controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.

A doação de órgãos é um ato de amor que possibilita salvar muitas pessoas. A doação após morte encefálica só acontece com autorização da família. Por isso é muito importante comunicar para as pessoas mais próximas o desejo de se tornar um doador.

 

Assessoria de Comunicação do HCN

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