José Maurício Caldeira, da Asperbras, fala sobre novos condomínios em SP e MS
Para o executivo, o empreendimento imobiliário é uma resposta à crise e marca a retomada do setor imobiliário
“A crise não acabou, mas estamos saindo dessa fase”. O empresário José Maurício Caldeira, da Asperbras, anuncia a construção de três condomínios da emepesa em São Paulo e Mato Grosso do Sul, o que mostra aquecimento do mercado imobiliario. A afirmação do acionista e membro do conselho da Asperbras Holding, é comprovada pela retomada dos investimentos do grupo no setor imobiliário. A empresa se prepara para lançar três novos loteamentos: em Birigui e Araçatuba, em São Paulo; e outro em Dourados, no Mato Grosso do Sul. “2018 é um marco na retomada dos investimentos. Birigui, Araçatuba e Dourados somam cerca de 2 mil unidades e há planos para outras cidades, onde já temos terrenos e lançamentos programados para 2019 e 2020”, adianta o executivo.
Segundo Caldeira, o empreendimento imobiliário é uma resposta muito forte à crise. “É emprego. E quando temos a retomada do emprego sabemos que o pior já passou. Estamos sentindo isso no país e estamos apostando”, explica. O loteamento em Dourados (MS) é o primeiro do grupo fora de São Paulo.
Memória
Nos últimos doze anos o Grupo Asperbras construiu de shopping center e edifícios, residenciais e comerciais, a loteamentos de médio e alto padrão. O primeiro, o Residencial Fernanda, em Penápolis (SP), coincide com a fundação do grupo, em 1993, pelos irmãos Roberto e Francisco Colnaghi.
Depois do Fernanda vieram os residenciais: Jardim Tropical (1996), Ana Paula (2001), Regina Célia (2003) e Flávia (2007) também em Penápolis. Nesse mesmo ano, 2007, a Asperbras construiu em Barueri os condomínios Verone I e II, além do Shopping Plaza Avenida São José do Rio Preto, naquela cidade paulista.
No ano seguinte, em 2008, construiu o residencial Florença Marília, em Marília. Em 2009, foi a vez de a capital ganhar o condomínio Spazio Morumbi. Depois de uma pausa de cinco anos o grupo voltou a investir no mercado imobiliário e em 2014, novamente em Penápolis, construiu o Portal das Primaveras.
Três grifes
Quando retomou o investimento o foco da Asperbras se voltou para os condomínios fechados. “Lançamos três grifes: a Felisa (para loteamentos populares e pessoas de baixa renda, voltados para cidades médias e pequenas, com plano de pagamento financiado pela própria empresa), a Adisa (para condomínios fechados e público de classe média, que procuram fazer um upgrade na qualidade de moradia, buscando mais segurança e qualidade de vida) e temos a Aleia (condomínios de alto luxo, com clubes, segurança, lazer, já focando nas classes A e B)”, detalha Caldeira.
Para os próximos cinco anos, a Asperbras prepara o lançamento de novos loteamentos urbanos e condomínios residenciais, que deverão ultrapassar a marca de cinco mil unidades construídas e entregues. “Nós tivemos um inicio razoável em 2013 e, quando entrou a crise imobiliária, tínhamos um banco de terreno grande. Nos dedicamos nestes últimos anos a desenvolver projetos, licenciar e aprová-los. Agora estamos prontos para os lançamentos”, diz o executivo.
Urbanismo é parte do projeto
A Asperbras entrega empreendimentos com toda a infraestrutura pronta. Independentemente do público alvo, há atenção especial ao projeto de urbanismo. Quando a Felisa lançou o Portal das Primaveras, por exemplo, o público comprou lotes que variavam entre 250 m² a 370m² próximos a escola, UBS (Unidade Básica de Saúde) e linhas de ônibus já instaladas.
“Acredito bastante no desenvolvimento, principalmente de produtos que venham para diferenciar o seu propósito, que são bairros planejados, bairros voltados para classes, estruturas definidas, vias de acesso”, diz Caldeira.
Nos próximos cinco anos, serão promovidos lançamentos que também contemplam Birigui, Araçatuba e Dourados, além de projetos nas cidades de em Marília e Ribeirão Preto, ambas em São Paulo, e Cuiabá, no Mato Gosso.