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Asperbras acredita na retomada da energia por biomassa, afirma o empresário José Maurício Caldeira

José Maurício Caldeira, da Asperbras

José Maurício Caldeira, da AsperbrasApós um período de refluxo, a geração de energia alternativa volta a crescer no Brasil, impulsionada por um cenário de estiagem, desfavorável para as hidrelétricas — fator que estimula outras fontes energéticas. Também pesa a favor uma melhora no cenário dos últimos leilões, que passaram a oferecer retorno mais rentável para as fontes alternativas. O Grupo Asperbras acredita na retomada da energia por biomassa, afirma o empresário José Maurício Caldeira, que acaba de instalar uma usina termelétrica no Paraná.

“A usina de biomassa de Guarapuava é um primeiro investimento da Asperbras Energia. Mas nós temos estudos para fazer novos investimentos na geração por biomassa, que também poderá ser aproveitada por outras unidades industriais do grupo”, assinala José Maurício Caldeira, da Asperbras.

A companhia instalou uma unidade de geração de 10 MW em Guarapuava (PR), que funciona com resíduos de madeira reflorestada, produzida pela própria Asperbras. A produção energética nessa unidade abastece, indiretamente, a fábrica da GreenPlac, subsidiária do grupo que produz placas de madeira certificada, em Água Clara (MS).

A produção da usina de biomassa de Guarapuava é vendida ao mercado local, resultando em recursos que a empresa utiliza para adquirir energia no mercado do Mato Grosso do Sul. A diferença entre o que é produzido pela usina e consumido pela fábrica se transforma em excedente, que contribui com o total de energia alternativa gerada no país.

MELHORES PERSPECTIVAS

Em 2017, a geração de energia por biomassa no Brasil, de janeiro a setembro, foi de 18.802 GWh, que representa 8%  a mais do que havia sido gerado no mesmo período do ano anterior. Trata-se de um acréscimo energético estratégico que impediu, naquele período, que a bandeira tarifária das contas de consumo passasse de amarela para vermelha, o que representaria um custo adicional de R$ 5 a cada 100 KWh consumidos.

O ano de 2018 começou com uma evolução do setor mais tímida, com o acréscimo de 58 MW de potência à matriz energética nacional, o que significa apenas 1% de todo o crescimento da capacidade de geração do país. Entretanto, a melhora no preço da energia no mercado livre, assim como valorização dos leilões do ano passado, tem servido como estímulo a novos investimentos na cogeração de energia por biomassa.

Analistas do setor de energia acreditam que a proposta do novo marco legal do setor elétrico brasileiro, apresentada no início deste ano, deve valorizar fontes previsíveis, como a bioeletricidade, que também tem a geração mais próxima do consumo. Pesa ainda a seu favor a valorização de atributos renováveis, como a baixa emissão de carbono.

A produção brasileira de biomassa, que se reverte em bioeletricidade, concentra-se principalmente na queima de bagaço de cana e, em menor volume, na combustão de resíduos de madeira de reflorestamentos.

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