Capacitação da equipe é um dos pilares da jornada do paciente no HEF
Referência em atendimento humanizado, unidade do governo de Goiás dedica esforços para que os pacientes tenham a melhor experiência durante o tratamento
Seguindo os princípios da Política Nacional de Humanização (PNH), o Hospital Estadual de Formosa (HEF), unidade do governo de Goiás sob administração do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED), tem como meta promover a inclusão e reconhecimento de todas as pessoas envolvidas na prestação de serviços de saúde. Isso engloba enfatizar a autonomia e o engajamento ativo, a formação de relações solidárias e a participação conjunta na gestão. Em um ano, foram mais de 120 mil atendimentos humanizados realizados no hospital, de junho de 2022 até junho de 2023.
Para Getro Pádua, diretor-geral do IMED, o investimento na capacitação da equipe aprimora significativamente a experiência do paciente. “Na nossa jornada de atendimento, nós buscamos ir além. Essa dedicação à aquisição de novos conhecimentos e o investimento contínuo na nossa equipe nos permite implementar a excelência no atendimento. Esses valores são aplicados diariamente, promovendo não apenas cuidados médicos, mas também empatia, solidariedade e participação ativa dos pacientes no seu processo de saúde”, afirma o gestor.
O processo de acolhida do paciente se inicia na triagem e no pronto socorro. É nesse ponto de partida que a equipe escuta, compreende suas necessidades e o encaminha para os próximos passos. O primeiro acolhimento é crucial para uma boa jornada do paciente, uma vez que o atendimento humanizado é estabelecido desde o início.
Para a psicóloga do HEF, Luiza Kahlil, o processo de humanização se dá à medida que entendemos que o paciente é um ser subjetivo que tem suas características próprias, as quais devem ser reconhecidas e valorizadas. “Humanização é você se portar de forma empática, olhando o paciente e respeitando a sua. Além de diagnósticos e do número de leito, é saber que o paciente possui sonhos, objetivos e uma família que o ama”, pondera.
Luiza lembra ainda que esse processo de humanização engloba a assistência como um todo, desde a portaria, recepção, administração até às equipes de saúde. “A humanização não se restringe a uma profissão, mas sim, na perspectiva empática que todos nós podemos exercer. É fazer o paciente sentir-se importante, validado. É sobre cada profissional pensar como pode humanizar dentro de seu contexto”, ressalta a psicóloga do HEF.
Uma abordagem afetiva
Quando o cuidado e o carinho vêm do coração, o resultado é uma relação de afeto e respeito entre a equipe, pacientes e familiares. Foi assim com a família de Enir Fernandes. Além de oferecer o atendimento médico, a equipe se dedicou em fazer com que a experiência da paciente fosse a melhor possível. Para Lucienne Ferreira, filha de Enir, a atitude acolhedora da equipe do HEF ajudou a amenizar a ansiedade e o desconforto da paciente e transmitiu uma sensação de segurança e confiança.
“Desde o momento em que chegamos fomos recebidos por uma equipe atenciosa e prestativa, que se mostrou muito competente em seus respectivos campos e conseguiu lidar, de maneira eficaz, com situações desafiadoras. Percebi que a preocupação não se limita só ao bem-estar físico dos pacientes, mas também com seu estado emocional. Ouvir minha mãe falar sobre a atenção individualizada que recebeu dos profissionais de saúde foi extremamente gratificante. Essa abordagem holística e humanizada é verdadeiramente valiosa e faz a diferença no processo de recuperação”, relata a filha da paciente.
Luiz Castro é um dos técnicos em enfermagem que atendeu Enir Fernandes. Para ele, o segredo para estabelecer uma boa relação com o paciente é enxergá-lo como mais do que apenas um paciente. “Eu cuido de um paciente como se estivesse cuidando de um familiar meu. Eu enxergo como uma pessoa que precisa da minha ajuda, muitas vezes a maior necessidade do paciente é ser ouvido, é receber carinho e atenção”, afirma.
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Assessora de comunicação do HEF