Colaboração e parcerias estimulam inovação na Asperbras Rotomoldagem
Empresa investe em tecnologia israelense para substituir tijolos comuns por blocos de resina na construção de poços de águas
Em um cenário de crise econômica mundial, aumento da concorrência global, surgimento de novas mídias e consolidação das redes sociais, inovar tornou-se parte essencial da estratégia nas empresas. Nesse contexto, algumas grandes corporações já perceberam as vantagens de, em parceria com companhias menores, levar a inovação para toda a cadeia de valor, criando oportunidades e melhorando a eficiência dos setores em que atuam.
A Braskem investe fortemente na colaboração com empresas de menor porte em projetos de inovação. Coleciona casos de sucesso, marcados pelo lançamento de produtos e entrada em diferentes mercados. “As alianças trazem maior capacidade de inovação e contribuem para a evolução e o fortalecimento do negócio de nossos clientes”, afirma Rafael Navarro, diretor de inovação da empresa.
De acordo com Navarro, as empresas parceiras são peças-chave para o desenvolvimento constante da cadeia do plástico, criando empregos e desenvolvendo soluções. O setor também atrai empreendimentos especialistas nos mais diferentes segmentos dessa indústria, cuja característica está na diversidade de produtos e aplicações. “Quem se especializa, é mais eficiente no processo inovador”, destaca.
Como exemplo, o executivo cita a parceria com a Asperbras Rotomoldagem e Saneamento, empresa de médio porte especializada em poços de visita rotomoldados – que são vendidos para empresas como Sabesp e Sanepar. Vicente Silva, diretor-técnico comercial de saneamento, explica que, depois de quase 30 anos de experiência no segmento de tubos e conexões, a Asperbras decidiu diversificar a linha de produtos para avançar sobre novos mercados. A receita foi inovar. A empresa, então, investiu em uma solução para substituir o tijolo e o concreto como matéria-prima na construção dos poços de visita e inspeção no setor de saneamento. “Pesquisamos soluções alternativas pelo mundo e importamos uma inovação tecnológica de Israel, que usava resina como material.”
A inovação economiza tempo – os poços plásticos são instalados em duas horas, contra dois dias dos modelos em alvenaria – e elimina a ocorrência de vazamentos, por utilizar material resistente a ácidos e bases. “Essas características conquistaram os clientes”, conta Silva. Cinco anos após o lançamento dos poços, a Asperbras está prestes a inaugurar uma fábrica na Bahia, construída com investimento de R$ 7 milhões. Para equipar a planta, a empresa pretende desembolsar mais R$ 2 milhões em máquinas e R$ 1,5 milhão na produção de novos moldes. A expansão mostra que a estratégia baseada na inovação é certeira para saltos nas receitas.
Fonte: http://www.dci.com.br/especial/colaboracao-estimula-inovacao-setorial-id394070.html