Na dúvida não compartilhe!
O Escritório de Consultoria e Comunicação (ECCO) faz campanhas nas redes sociais contra as fake news, boatos e mentiras que se espalham rapidamente na Internet, gerando pânico, afetando a credibilidade de instituições e ameaçando a reputação de pessoas e causas.
“Como jornalistas temos obrigação de combater as fake news. Mas agora, com os boatos e mentiras crescendo na velocidade dos bites precisamos empoderar o público para que todos combatam esse mal que se espalha pelas redes”, explica Silvania Dal Bosco, sócia diretora da empresa.
No escritório, com sede em São Paulo, o tema é debatido com frequência pelos jornalistas e designers que trabalham com mídia social, assessoria de imprensa e gerenciamento de crise, mas desde o início do ano tem sido constante, também, no noticiário como tema de workshop em instituições públicas e privadas. As fake news preocupam o Ministério Público, hospitais, laboratórios, bancos e Organizações Não Governamentais.
Num evento recente, o II Seminário Internacional Relações da Saúde Pública com a Imprensa: Fake News e Saúde, a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, lembrou da necessidade de se criar espaços cada vez mais abertos para combater as notícias falsas. “Fiquei sensibilizada ao ouvir alguém da área da saúde entender que o contra ataque se faz com a comunicação social, que é o jornalismo, a assessoria de imprensa e a publicidade profissional”, diz Silvania.
Ela lembra que o Ministério da Saúde está nessa campanha e tem até um telefone para tirar dúvidas. Em vários estados os Ministérios Públicos têm ações combatendo as fake news: são cartilhas, comunicados e anúncios nas redes sociais. “Mas ainda não é suficiente. A gente vê essas fake news espalhadas de propósito em todas as áreas, mas vai muito além de uma brincadeira de mau gosto. Elas são divulgadas como balão de ensaio, para ver se a população compra a ideia. É uma tentativa de manipular a opinião pública. É uma afronta à democracia e a gente não pode ficar só criticando, precisa entrar nessa briga. Nós da ECCO fazemos a nossa parte”, resume Silvania.
Nos posts da mídia social do escritório estão dicas importantes para identificar fake news. E uma delas é fundamental: “na dúvida não compartilhe!”