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HRSLMB é referência em atendimento de acidentes com animais peçonhentos

Atendimento para picadas de animais peçonhentos HRSLMB

Unidade de saúde do Estado de Goiás possuí soros para picadas de animais como cobras, escorpiões e aranhas

Atendimento para picadas de animais peçonhentos HRSLMB

Hospital Regional São Luís de Montes Belos – Dr. Geraldo Landó (HRSLMB). Foto: Divulgação.

Os acidentes causados por animais peçonhentos, como serpentes, escorpiões e aranhas, constituem uma importante taxa de mortalidade em todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que anualmente possam ocorrer cerca de 1,8 milhão de casos de envenenamento – ocasionado aproximadamente 94 mil óbitos.

No Brasil, de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os acidentes por animais peçonhentos são a segunda causa de envenenamento humano, principalmente em áreas rurais.

Para acolher e auxiliar pessoas que passam por esse tipo de lesão, o Hospital Regional São Luís de Montes Belos – Dr. Geraldo Landó (HRSLMB), no Centro-Oeste Goiano, possui uma variedade de soros que são utilizados no tratamento desses casos. A unidade de saúde pública é referência neste tipo de atendimento na região.

“O nosso município encontra-se em meio a uma grande área rural, habitat natural de várias espécies de animais. Diariamente recebemos casos de pessoas lesionadas por picadas, principalmente, de cobras e escorpiões. Nosso estoque de soro é abastecido regularmente para assistir da melhor maneira possível esses pacientes”, afirma Éder Souza, diretor do HRSLMB.

Isabella Santiago, Coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital reforça a importância da busca por atendimento médico logo após o ocorrido para minimizar os danos ocasionados pelo envenenamento. “A pessoa, quando possível, deve lavar o local com água e sabão e procurar o hospital imediatamente. Por meio de avaliação clínica e/ou observação da espécie envolvida no acidente – seja por captura segura do animal ou fotografia – o tipo de tratamento é definido”, explica Santiago.

A coordenadora ainda alerta para práticas antiquadas que devem ser evitadas nesses casos. “Muitas pessoas ainda chupam a ferida ou amarram o local acometido logo após o ocorrido. Essas atitudes não são recomendadas. Um torniquete pode potencializar a ação do veneno na região atingida, assim como a saliva favorece a entrada de microrganismos”, esclarece.

“Nosso hospital possui infraestrutura e materiais necessários para o tratamento de lesões ocasionadas por várias espécies de animais peçonhentos. Apelamos para população que não postergue a busca por atendimento. Nossos profissionais estão preparados para atender a todos que precisam de auxílio”, finaliza Éder.

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