Somos todos pessoas públicas. Em casa ou na rua estamos na berlinda. É ingênuo acreditar que há distinção entre público e privado nos dias de hoje. A Internet nos tirou do anonimato e quanto mais tecnologia mais exposição.  Na web estamos sujeitos a polêmicas, elogios e desaforos. Todos ali estão sujeitos a avaliações negativas de um serviço ou produto, vinganças pessoais, injúrias, difamações, cyber stalking (perseguição online), fake news e guerra empresarial. E não há como evitar.

A tecnologia nos relega à condição de socialmente interativos e nessa escala randômica – onde a postagem é reproduzida sem fonte confiável – o erro assume proporções globais. E uma vez publicado vai parar no Google.  O principal motor de busca da web é sinônimo de pesquisa. Virou até verbo: “googlar”. Segundo a Internet Live Stats, o Google processa em média mais de 40 mil consultas de pesquisa por segundo, traduzindo mais de 3,5 bilhões de pesquisas diárias e 1,2 trilhões de pesquisas anuais em todo o mundo.

“O tipo de conselho que as pessoas já procuraram de amigos, agora esperam receber de seus telefones”.

Lisa Gevelber, VP de marketing do Google para as Américas.

Numa pesquisa encomendada com usuários de smartphones o próprio Google descobriu que 65% dos usuários pesquisam informações relevantes, independente da empresa que as fornece. É um público que tira suas primeiras conclusões a respeito de pessoas, marcas e organizações através do que encontra na rede. Por isso – para marcas e profissionais – não é uma questão de estar ou não na Internet e sim de como se posicionar nesse universo.

Quem posta mais é mais visto. Empresas que publicam pelo menos 16 posts por mês têm 3,5 vezes mais tráfego do que aquelas que postam até quatro publicações (Hubspot, 2017). Mas, só um bom conteúdo – bem escrito, relevante e informativo – serve de escudo num mundo onde todos estão sob permanente vigilância.

Zelar pela reputação digital do cliente é função do especialista em comunicação que precisa desenvolver soluções personalizadas para cada caso e cenário. Pessoas físicas ou jurídicas com boa reputação são mais atraentes para investidores, clientes, fornecedores e parceiros; para passar por avaliação da área de compliance de uma empresa, para obtenção de crédito no Brasil e no exterior.

“Para ter uma reputação digital favorável é importante liderar o rumo da conversa na rede e nós fazemos isso usando conteúdo relevante postado em espaços estratégicos e usando técnicas de SEO (Search Engine Optimization)”.

Silvania Dal Bosco, sócia-diretora ECCO