Prefeitura de São Paulo recua na suspensão de serviços de segurança privada nos parques municipais
Após iniciativa do SESVESP, que denunciou a interrupção, a administração desmentiu a iniciativa e informou que todos os contratos já foram regularizados.
O SESVESP, sindicato que representa o setor de segurança privada no Estado de São Paulo, conseguiu reverter uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo que colocava em risco a segurança da população frequentadora de parques públicos. A medida, anunciada no Diário Oficial da terça-feira, 30 de julho, suspendia todos os contratos de serviços de segurança, entre outros, por até 30 dias. Sem apresentar nenhuma justificativa, a decisão também colocava em risco os empregos de aproximadamente 3.000 vigilantes que atuam nos 106 parques municipais.
Após a divulgação de uma nota de repúdio do SESVESP, que foi reproduzida em diversos veículos de comunicação, a Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) veio a público desmentir a interrupção. Nota oficial divulgada pela SVMA sustenta que “não houve qualquer interrupção de serviços de manejo, limpeza e vigilância em parques e os contratos foram normalizados nesta terça-feira”.
Segundo o texto, a “suspensão, publicada no Diário Oficial, ocorreu por uma obrigação burocrática, necessária apenas para que houvesse o ajuste orçamentário realizado hoje”. Ou seja, a SMA publicou uma suspensão de contrato que, segundo o próprio órgão, não era interrupção. Duraria até 30 dias a partir da terça-feira, 31, mas começou e acabou no mesmo dia.
O SESVESP – Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo – comemora o fato de a administração municipal por ter recuado de uma decisão que traria grande prejuízo à sociedade. A entidade se mantém vigilante para defender os interesses de seus associados e da população paulista.