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No mês da mulher, HEF alerta sobre a importância do autocuidado no Março Amarelo

HEF - Hospital Estadual de Formosa alerta sobre o autocuidado e fala sobre a endometriose

A unidade do governo de Goiás enfatiza a importância da conscientização, prevenção e tratamento da endometriose

 

O Hospital Estatual de Formosa (HEF), unidade do governo de Goiás, sob a administração do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED, alerta sobre a importância do autocuidado, destacando a Campanha Março Amarelo, a qual visa a conscientização sobre a endometriose. Estrategicamente lançada no mês dedicado à saúde da mulher, a campanha tem por objetivo esclarecer os sinais e sintomas dessa doença, além de incentivar as mulheres a procurarem diagnóstico precoce e corrigir desinformações comuns.

Integrando a prática do autocuidado como um tema central, a campanha ressalta a importância de atitudes proativas em relação à saúde, encorajando as mulheres a adotarem hábitos saudáveis, exames regulares e a estarem atentas aos sinais do próprio corpo.

O que é a endometriose?

A endometriose é uma condição ginecológica que afeta milhões de mulheres, marcada pelo crescimento de tecido semelhante ao do revestimento uterino em regiões fora do útero. Essa doença, notória por provocar dor pélvica intensa e possíveis complicações na fertilidade, demanda uma conscientização ampliada e um compromisso com a autovigilância para um diagnóstico e tratamento oportunos.

A doença pode ser assintomática e impactar várias regiões do organismo. De acordo com informações do Ministério da Saúde, estima-se que 8 milhões de mulheres enfrentam endometriose no Brasil. A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) reforça que a condição é frequentemente uma causa de infertilidade, afetando até 30 a 50% das mulheres com endometriose.

Dra. Mariana Landim, coordenadora da obstetrícia do HEF, destaca a importância crucial do autocuidado na detecção precoce da endometriose, ressaltando que os sintomas podem variar significativamente entre as mulheres. Ela enfatiza que mesmo os sinais mais sutis não devem ser ignorados, pois a pronta identificação desses sintomas é essencial para a busca de um diagnóstico preciso e a implementação de um tratamento eficaz o quanto antes.

“O caminho para diagnosticar a endometriose pode ser longo e complexo, principalmente devido à natureza inespecífica dos sintomas, que variam de paciente para paciente e muitas vezes se apresentam de maneira sutil. As queixas comuns incluem, mas não se limitam a cólicas menstruais intensas, dor durante relações sexuais, desconforto ao urinar ou evacuar e dificuldades para engravidar. Diante de qualquer sintoma, por mais leve que pareça, é crucial a consulta com um profissional de saúde especializado”, explica a coordenadora.

A importância de um diagnóstico precoce

Identificar a endometriose nas suas fases iniciais é essencial para o manejo eficaz dos sintomas e para prevenir o agravamento de complicações, como problemas de fertilidade, dor crônica e impactos adversos na saúde mental e física. O diagnóstico precoce permite intervenções terapêuticas mais eficazes, melhorando significativamente a qualidade de vida das pacientes. Isso reforça a necessidade de conscientização sobre os sintomas da endometriose e a importância de consultas regulares, incentivando as mulheres a procurarem aconselhamento médico ao primeiro sinal de alerta.

A coordenadora do HEF também explica sobre a importância crítica do diagnóstico precoce e de um tratamento cuidadosamente ajustado às necessidades individuais de cada paciente. Segundo ela, a atenção ao próprio corpo e o autocuidado são fundamentais para o reconhecimento precoce da endometriose, permitindo intervenções mais efetivas que podem prevenir complicações a longo prazo e promover um melhor bem-estar.

“Esta abordagem proativa pode reduzir a necessidade de procedimentos invasivos no futuro, além de diminuir os riscos associados à infertilidade e aos problemas crônicos de saúde. Um diagnóstico precoce é a chave para desencadear um ciclo virtuoso de tratamento e recuperação, permitindo que as mulheres afetadas retomem o controle de suas vidas, minimizem o sofrimento e maximizem suas chances de uma existência saudável e plena, tanto física quanto emocionalmente”, reforça a médica.

Assessor de comunicação do HEF

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