Sindicato da Segurança Privada quer substituir PMs na vigilância de órgãos públicos
O Governo do Estado de São Paulo pode aumentar rapidamente o efetivo policial nas ruas, oferecendo mais segurança à população. Basta que sejam devolvidos os policiais militares que estão emprestados para órgãos públicos como a Assembleia Legislativa, Câmara Municipal e Tribunais de Justiça.
“Essas funções podem ser perfeitamente assumidas pelas empresas de Segurança Privada, sem causar prejuízo à segurança das instituições e com a vantagem de aumentar o efetivo policial que atende a população”, afirma o presidente do SESVESP – Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo, João Palhuca.
Recém-empossado em seu segundo mandato à frente do sindicato, Palhuca pretende levar a ideia ao governo estadual. Caso a administração Márcio França (PSB) encampe a proposta, o policiamento de rua ganhará reforço imediato, a exemplo do que já ocorreu no Rio de Janeiro.
Após a intervenção do Exército na Segurança Publica fluminense, foi determinado o retorno de policiais militares emprestados a outros órgãos, a medida acarretou a reintegração de cerca de 1.000 homens ao policiamento de rua.
Para o presidente do SESVESP, essa é uma forma de contribuição do segmento de Segurança Privada com o esforço pelo combate à criminalidade. Palhuca reforça que o segmento acumula um contingente de 600.000 homens no Brasil inteiro, que supera em número a maioria das polícias militares dos Estados.