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As lojas que promovem uma verdadeira guerra de tijolos

 

Loja da Leroy na Raposo Tavares: a unidade oferece até drive-thru (Foto: Fernando Moraes)

 

1.mar.2013 por Mariana Barros

Em um passado não muito distante, quem precisava comprar material de construção era obrigado a frequentar lojas acanhadas, feias e com péssimo atendimento. Aos poucos, esse negócio passou a ser dominado por grandes cadeias que profissionalizaram a área e estabeleceram um novo padrão no mercado. Algumas redes chegam a reunir hoje cerca de 65 000 itens em suas gôndolas (sim, isso mesmo, 65 000 artigos!). As ofertas vão de lâmpadas a banheiras de hidromassagem.

Em São Paulo, quatro grandes empresas (C&C, Dicico, Leroy Merlin e Telhanorte) travam uma acirrada disputa pelos consumidores, multiplicando a oferta de serviços e caprichando na política de preços. Um levantamento realizado por VEJA SÃO PAULO em 18 e 19 de fevereiro apontou qual delas tem as maiores pechinchas. Foram pesquisados 24 itens, entre os mais procurados pela clientela. A cadeia francesa Leroy Merlin saiu-se melhor, apresentando os valores mais baixos em dez dos produtos. Em vários deles, a vantagem em relação às concorrentes chegou a 5%, índice nada desprezível quando se pensa no montante de dinheiro gasto em material durante uma reforma. “Além de ganhar no preço, a Leroy aposta na oferta de uma ampla variedade de itens, atrativo muito importante para o consumidor”, diz Cláudio Conz, da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). Em segundo lugar no teste do preço de VEJA SÃO PAULO, a Dicico pecou justamente pela variedade de mercadorias. No dia da apuração, sete produtos não foram encontrados.

Segundo levantamento da Anamaco, a Leroy é a maior rede de material de construção do Brasil. Foi inaugurada em 1998 e emprega atualmente 7 000 pessoas. Entre seus atrativos no campo dos serviços, está um sistema de drive-thru, disponível na unidade Raposo Tavares. O cliente entra com seu automóvel e se abastece com a ajuda dos funcionários sem ter de estacionar. Nos demais cinco endereços da cidade, é possível solicitar auxílio para criar tons de tinta e confeccionar cortinas e molduras. Há ainda corte de madeira e de vidro sob medida. Designers criam projetos de reforma, decoração, iluminação e montagem de cozinhas com cálculo dos materiais necessários. Realiza vendas por telefone, mas não via internet.

A terceira colocada na pesquisa foi a C&C. Ela está em segundo lugar no ranking da Anamaco das maiores empresas do setor e faz parte do grupo Alfa Participações. A exemplo da Leroy, a C&C vem procurando diversificar os serviços prestados aos fregueses. Quem quer reformar mas não tem boas indicações de mão de obra pode recorrer ao seu cadastro de profissionais. A C&C fez um levantamento das áreas em que seus clientes tinham mais dificuldade de encontrar profissionais qualificados. A partir daí, criou um banco de prestadores de serviços de reforma e instalação de piso e revestimento, aquecedores, banheiras, ventiladores, ar-condicionado, persianas e equipamentos de vigilância, entre outros. As unidades (são catorze na capital) dão consultoria gratuita com arquitetos da rede, que auxiliam na escolha dos materiais. O setor de revestimentos dá orientação acerca dos melhores recortes e faz o planejamento da quantidade necessária para a compra. Há ainda cursos gratuitos destinados a profissionais e clientes. Neste canal, um fórum de internautas ajuda a esclarecer as dúvidas.

Veja a Matéria completa no site da Veja SP, clique aqui

 

Fonte: Veja São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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